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quinta-feira, 7 de abril de 2016
09.09

eu vivo pra te deixar brilhar
x



sexta-feira, 23 de maio de 2014

Preciso de contato com o mundo
Mexer menos no celular
Acordar na hora que o relógio desperta
Nao sonhar demais
Esquecer o passado e o seu sentimento.
Meditar.
Entender que tudo é estado de mente.
Descobrir novas palavras pra expressar.
Ler mais um livro daquela lista que fiz há sete meses 
Aprender a desnudar desmanchar-me
Passando anos planejando, conversando com o espelho
Fiel àquilo que faz respirar
Confia em ti
Mirar caminhos tortuosos mas que sempre me levam a algum lugar.



quinta-feira, 10 de abril de 2014
MOTIM

-manifesto contra mim mesma-

quero perceber o meu corpo e o movimento.
quero tocar mais naquilo que vem de mim.
quero massagear minha mente pra excluir aquilo que me impede a vida.
quero massagear até naturalizar aquilo inerente de mim.
quero descobrir a inerência de mim.
quero impedir a força que parece me arrastar pra baixo e que me inunda num pântano.
quero me sentir abençoada nos meus caminhos.
quero entender pra saber o futuro a seguir.
quero reconhecer o errado de mim.
quero me assegurar do que sou pra que eu não olhe pros lados.
quero fazer pra poder sentir e viver tudo o que não fiz, esvaziar tudo o que me parou no passado impedindo de fazer aquilo que quis.
quero tentar organizar esse tráfego caótico que não para na minha cabeça - essa orquestra incessável.
quero limpar uma sujeira que sempre esteve ali. que me impede de amar em plenitude, de fazer em plenitude, de produzir em plenitude e de alcançar o poder que existe em mim e que nunca fui capaz de alcançar preocupando-se com outras coisas que eram fruto do meu ócio. (o ócio produz falta de produção, e sem produzir tu não és nada)
quero sentir o amor que tenho por mim.
quero esquecer o que eu tenho que ser esperando qualquer aprovação de um mundo imaginário. (a honestidade é mágica)
quero construir meu processo. ter esperança em dias melhores.
quero ser a mistura de tudo que vivi e das possibilidades.
quero que minhas possibilidades virem ações.
quero ter a calmaria nos olhos e o fogo no coração.
não quero me partir porque a vida não me esquece na esquina. a acompanho amando por essa trilha misturada no liquidificador de todas minhas crenças, meus prazeres, minhas ações, minhas nuances, minhas violências, minhas mudanças
e meu amor
por aquilo que sou
e por tudo aquilo
que eu ainda posso ser.



quarta-feira, 20 de junho de 2012
NADA COM UM DIA APÓS O OUTRO



É necessário sempre acreditar que o sonho é possível
Que o céu é o limite e você, truta, é imbatível
Que o tempo ruim vai passar, é só uma fase
E o sofrimento alimenta mais a sua coragem
Que a sua família precisa de você
Lado a lado se ganhar pra te apoiar se perder
A única verdade universal que mantém a fé
Olho as crianças que é o futuro e a esperança
Que ainda não conhecem, não sentem o que é ódio e ganância
Eu vejo o rico que teme perder a fortuna
Enquanto o mano desempregado, viciado, se afunda
Falo do enfermo, irmão, falo do são, então
Falo da rua que pra esse louco mundão
Que o caminho da cura pode ser a doença
Que o caminho do perdão às vezes é a sentença
Desavença, treta e falsa união
A ambição é como um véu que cega os irmão
Que nem um carro guiado na estrada da vida
Sem farol no deserto das trevas perdidas
A vida não é o problema, é batalha, desafio
Cada obstáculo é uma lição, eu anuncio

(O HOJE É REAL / O AMANHÃ É ILUSÓRIO / O HOJE É TUDO QUE TEM)



terça-feira, 19 de junho de 2012

Um dia tá tudo lindo, no outro tá tudo um lixo.
Entãos se segure nos dias belos, eles serão raros.



quarta-feira, 13 de junho de 2012

um ano de oceano
e maldições magnéticas



domingo, 10 de junho de 2012
eu não aguento mais.


Mas se houver alguma chance de sangrar em vista eu consigo alcançar com os meus pés.



.levada por um trem.

o trem corre / nas estrelas eu te avisto

Did you even looked just once? It even hurts to see me go?
Just when I thought my heart was done, oh no... I have to run and and run and run




sexta-feira, 8 de junho de 2012

Está difícil sim.
(de que forma posso me transportar ao mundo com a junção de tudo que cabe em mim e faz meu coração pulsar?)
Eu estou me fantasiando de várias pessoas todos os dias pra não olhar pra mim. Quem você é e o que você treina quando ninguém está olhando. Mas você pode treinar até encontrar a versão que mais se satisfaz - aquela livre de ansiedade, livre dos vãos que te fazem triste, que te entristecem com o lugar em que você está.
O que é aquilo que te liberta das amarras do mundo?
Que plenamente te faz mergulhar no seu amor por você mesma, pela sua vida até agora?
Você já passou por muitas coisas - um punhado de desentendimento, mil variações de sentimentos, uma bagunça desastrosa completa. Se olhou no espelho e se odiou. Enxugou e entregou seus olhos vermelhos depois de uma série de palavras ruins pra si mesma. Copiou os outros. Tentou se adequar. Tentou ser amada. Tentou amar.
Tudo bem sim, todo mundo se deteriora. Todo mundo confuso. Adversidade. Julgamento. Insegurança.
Mas entre tudo isso, houveram alguns pontos de força, estáticos - um caos linear, que te levou sempre à mesma estrada. Que você pode até ter tentado fugir, mas nunca dá; porque é seu, a inerência do seu ser. O conjunto lapidado por tudo que viveu. Desde a infância turbulenta, que você se lembra que esteve sempre tentando crescer, se consertar, se auto conscientizar, solidarizar - solidão.
Olhava pra lua em encanto, esperando uma benção. Agradecia aos céus às noites e nas madrugadas, e muitas, sozinha seguia chorando. Muito temor pela vida. Muito amor por muitas coisas. Muitos sonhos imaginados de uma realidade completamente distante do que era o almejo.
Mas é se errando que se acerta mesmo. O canto de você em que não há nenhuma competição - o meio combinando entre se tensionar a mudar o mundo e a se mudar - a ver algo bom e enxergar o ruim que tem que acabar. Encontrar uma maneira de entender tudo que nunca entendeu, se esforçar. A própria tensão entre escolher lados de ser, de se mostrar. De se mostrar aquilo que sempre tentou consertar e mirar no entendimento, na compreensão de se construir. É um longo caminho. Grande. Mas que te leva a conclusões de percepções a uma vida que finalmente costura o pano da mudança do mundo que sempre achou insano, pra trazer o que acredita, o que é mais bonita, o que aspira todos a continuar.
Escreve-se muito. Pensa-se mais ainda. O ócio constrói algumas histórias, encardidas, limpas, curtas mas sempre suas. Uns objetivos a desenhar, a entender o que faz aqui, qual o motivo desse chafariz de emoções que turbulam um coração que teima em brilhar.
Foge pra rua. Vai ver o sol. Melhor: vá ver a lua. O movimento das conversas e dos carros que pisam no asfalto quente. Tornar-se plena, plana e sinuosa é sobre se entender como gente - não como cidadã obliqua, me segue uma mesma linha, mas de sempre olhar pra fora e entender pra que veio, pra que ainda continua aqui.
É tudo muito confuso mesmo. Se permita entender os meios que às vezes te impedem de prosseguir. Um amontado de roupa e dentro deles você tenta achar um diamante. Cansada. Mas conhecendo teu corpo, teu destino, tua vida. Mais tua. Mais de todo o mundo que cerca o seu ser. Massageando-se é que vem a naturalidade.
Se explode pro mundo. Dar amor e ser amor. Trazer amor.



terça-feira, 22 de maio de 2012
Eu sinto.


o amor é um impulso



domingo, 20 de maio de 2012
beginners

É preciso ter coragem pra lembrar /



LIMITS ARE ILLUSIONS.



quarta-feira, 16 de maio de 2012
SELL THE HOUSE SELL THE CARS SELL THE KIDS FORGET IT I'M NEVER COMING BACK FORGET IT.

"Se eu acertar, eu posso tirar sua coragem e ficar vivo."



sábado, 12 de maio de 2012
é tudo que eu vivo / streetlight manifesto

e então ela acorda a tempo de se quebrar / ela deixou uma nota na cômoda e ela está na hora certa
você não sabe nada certo ou errado / eu quero entrar em pânico, já deu, então eu me vou
você não deve nada a ninguém
mas não tire a sua vida porque é tudo o que você tem / você ficaria melhor apenas indo embora, se você não acha que eles vão parar
e quando você acordar tudo ficará bem / Eu garanto que você vai acordar em um lugar melhor
e em um tempo melhor

"você é conhecida por todos por tudo que você fez" / que se dane flores pra sua sepultura / prefiro comprar uma passagem só de ida pra você  para qualquer lugar / encontrar alguém / fazer qualquer coisa / esquecer e começar de novo, amor
dói muito estar de pé / você tem que parar e desenhar uma linha / e todo mundo aqui tem que escolher um lado essa noite / o momento da verdade está assombrando você
não esqueça sua família / independentemente do que você escolher fazer
você não pode decidir, e eles estão gritando "por que você não vai?" / vou ligar o motor, mas não posso fazer este passeio por você

___ está cansada de esquecer hoje e sempre se planejando para amanhã
___ diz que "o dia mais triste que eu me deparei foi quando eu aprendi que a vida continua sem mim"
___ diz "se todo mundo tem alguém, então eu não tenho o amor de ninguém para me salvar"
"essa solidão está me matando / está me enchendo de raiva e ressentimento / eu estou me transformando em alguém que eu nunca pensei que teria que ser novamente "
ela disse "me esqueça"
mas eu não posso



terça-feira, 8 de maio de 2012
aí não resolveu ficar mais...


Tantas você fez que ela cansou
Porque você, rapaz
Abusou da regra três
Onde menos vale mais

Da primeira vez ela chorou
Mas resolveu ficar
É que os momentos felizes
Tinham deixado raízes no seu penar
Depois perdeu a esperança
Porque o perdão também cansa de perdoar

Tem sempre o dia em que a casa cai
Pois vai curtir seu deserto, vai.
Mas deixe a lâmpada acesa
Se algum dia a tristeza quiser entrar
Porque você pode estar certo que vai chorar



domingo, 6 de maio de 2012
nas tuas ruas me perdi.

Ontem senti saudade. Das comidas de todo dia, das idas aos mercados, das danças, dos desenhos na madrugada, das conversas que não pareciam finitas, no coração, dos planos que nunca vão sair da gaveta de memória.

Depois, lembrei só de nós dois. Dos poucos fiapos que eram serenos - bexigas com água, dormir com a TV ligada,  pedidos incessantes pra carinho (e existem tantas outras coisas mais que eu prefiro guardar pra mim).
Não posso por agora descartar o resto que sobrou porque você descartou; nunca teremos dias como aqueles mais. Você fecha seus olhos, e quase tudo que ama vai embora. É um vento muito forte que varre a poeira das estradas que costumávamos olhar, e vai ser difícil esquecer. "É sempre, é você em mim e eu em você". É como se acordássemos pra realidade. Aconteceu o que temíamos. Não há mais venda dos meus olhos, mas não tenho óculos. Como pode tudo ir embora, sem nada? Eu não posso dizer que não é assim, não posso fingir que tá tudo bem nesse jogo de dois em que eu só jogo.
Eu não tenho mais esperanças, amor. Não posso mais viver pensando no amanhã sentada.

A gente se vê em outro dia.



quinta-feira, 3 de maio de 2012
página 30

eu tenho agora um a três amigos que me dizem eu te amo quando ultrapasso a linha.
eu tinha dois periquitos em uma gaiola que deixei morrer.
eu tinha um pintinho que até dei nome e botei numa caixa de sapato na garagem, enrolei num pano de chão pra ficar quente. voltei pra descobrir que ele morreu enforcado por um rasgo no pano que ele se debatia pra sair porque eu o enrolei tão bem que sufocou. minha proteção aos outros, minha preocupação fatal.
saía de casa debaixo do sol pra sentar na calçada de cimento e catar bituca de cigarro no chão pra fumar.  considero-me uma perdida.
caçando uma razão no deserto - abraçando a tristeza e auto-consciência - de um pobre que dorme na calçada

dias de sol, montando as ondas,
agora é tudo cinza.




terça-feira, 3 de abril de 2012

ALL
OF
A SUDDEN
I MISS EVERYONE



quarta-feira, 14 de março de 2012
Te dei a presciência de te amar porque talvez era tudo que eu sabia fazer

Primeiro fôlego depois do coma



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
In Lak’ech Ala K’in



In Lak’ech Ala K’in is a greeting in Mayan tradition that translates to “I am another yourself”. In other words, it means I am you, and you are me. It is a greeting used by Mayans to honor each other and to state unity and oneness.

 I AM ANOTHER YOURSELF



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
in two lines i die

 When your feet don't move.
These thing are made of silver. Looking at you at the dimmed light with tears in my eyes, your past burning inside of me, your tattoo just telling me "He lived before you".




quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

eu comi a tua carne pra você não me devorar viva. me entreguei a sua paixão egoísta por medo do que ia por vir. te vi com olhos de águia, num matadouro, pra nunca, nunca mais pisar no chão que me esfolou sem eu ao menos cair. a sua (in)verdade eu aceitei porque era a que você me entregou. suas mãos sujas, as minhas cheias de calo. te dei todo fôlego, tudo que juntei de noite, tudo que eu tinha pra dar, enquanto você assistia a um outro espetáculo. eu desapareci na minha própria tepidez porque a minha força em querer ver coisas belas se realizarem era maior que meu desejo de partir. um abuso de café da manhã, uma bofetada no estômago, um pedido insistente por presença. de nada pela presença, não precisa agradecer. era só mais um enfeite, um ornamento, uma pluma pra exibir pra tua matilha.
eu lhe dou plural, tu me dás singular. dou-te habitat, dá-me violência.
até um dia em que a coragem me mostrar os dentes, vou me encontrar no meio da estrada escura, dum deserto cheio de água fria, onde estará eu. eu. e tudo que habita e sobrou em mim.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

Você já se sentiu tão mal com seu próprio corpo 
que quis rastejar pra fora dele?



domingo, 2 de outubro de 2011
BRECHT

Se fôssemos infinitos
Tudo mudaria.
Como somos finitos
Muito permanece.

Em vez de serem apenas bons, esforcem-se para criar um estado de coisas que torne possível a bondade; em vez de serem apenas livres, esforcem-se para criar um estado de coisas que liberte a todos!





quarta-feira, 21 de setembro de 2011
não diga o meu nome

quando nada constrói nem suporta o chão que você tem que pisar...
você só pisa no ônibus e vai.

só de se amar é tornar-se vulnerável.



quarta-feira, 14 de setembro de 2011
sinal

Pare de se desculpar pelas coisas que você gosta de comer.
 Pare de se desculpar pelas coisas que você gosta de usar.
 Pare de se desculpar por como você prefere passar o dia.
 Pare de se desculpar pelas coisas que te fazem feliz.



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ME LEVA PRO CAMPO
ME DEIXA NASCER
ME DEIXA DANÇAR
me deixa te destruir
(no caos é que te conheço)



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Você é meu vislumbre do futuro,
e às vezes sinto que não sei de nada.



quarta-feira, 24 de agosto de 2011
eu virei azul no céu

"
Eu apenas me dignei a esquecer memórias
Caleidoscópio, de repente você reaparece e acorda em mim
//
Longe daqui
"



quarta-feira, 17 de agosto de 2011
a solitude / ela me espera pela manhã

Até você se acostumar.
A não se importar, a não pensar, a parar de tentar entender, até conseguir dormir sem pensar... ter insônia, acordar cedo, nenhuma ligação, nenhum amor, nenhum alô. Até não precisar que se sinta importante no meio de tanta coisa, tanto trabalho e agenda, tantas tarefas. Até conseguir lidar com seus próprios problemas, a andar sem olhar pro lado, sem depender de ninguém, sem precisar implorar, sozinha. Até conseguir dormir sem pedir por overdoses... aprender a ficar presa no teu lugar, a lutar com teus próprios braços sem ninguém te dar água na boca, a entender e ter paz... sozinha.
Até tudo ficar bem.
Se não ficar, logo ali existe uma saída. Já ficamos sozinhos uma vez. O tempo é uma desculpa pra quem quer fugir e cobrar aquilo que nunca paga, quem deve não teme, e eu não confio.
Ter sem implorar.
Preciso mesmo implorar pelo amor de deus?



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

the summer's ending, my nose is bleeding
I don't see you anymore
you're so lonely
if only you could handle me...




sexta-feira, 3 de junho de 2011

ESTOU TENTANDO QUEBRAR SEU CORAÇÃO.



sábado, 28 de maio de 2011

há algo inédito nesses dias que peso com a mesma mão que acalenta. seguimos sem nenhum e algum precedente de melhoras. a vida sorri de volta porque há um certo vazio oblíquo. aquela chuva lá fora, com o girassol crescendo da cor do seu cabelo. penso em algumas coisas que me trouxeram até aqui, eu sorrio por dentro
ser ninguém sem vacância
sem nada a proclamar



segunda-feira, 2 de maio de 2011
::::

dançando nas garras do dragão

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quinta-feira, 14 de abril de 2011
trés

ter alguém sussurrando que te ama parece que gritaram a ti.



segunda-feira, 21 de março de 2011
É como se não importasse o que o sujeito faz,

mas a
forma como a maioria das pessoas o vê quando ele faz.



sábado, 19 de março de 2011

transforme essas mãos que batem palma em punhos furiosos fincados no ar.



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
medo medo medo medo medo.



sou essa música. obrigada sempre belchior



sábado, 30 de outubro de 2010
believe in me, believe in you.

Às vezes me sinto como restos de incêndio.



sábado, 23 de outubro de 2010
Hoje tem Jorge,




sexta-feira, 15 de outubro de 2010
15 Things You Should Give Up To Be Happy



1. GIVE UP YOUR NEED TO ALWAYS BE RIGHT
2. GIVE UP YOUR NEED FOR CONTROL
Be willing to give up your need to always control everything that happens to you and around you – situations, events, people, etc. 
3. GIVE UP ON BLAME
Stop giving your powers away.
4. GIVE UP YOUR SELF-DEFEATING SELF-TALK
“The mind is a superb instrument if used rightly. Used wrongly, however, it becomes very destructive.” Eckhart Tolle
5. GIVE UP YOUR LIMITING BELIEFS
about what you can or cannot do, about what is possible or impossible. From now on, you are no longer going to allow your limiting beliefs to keep you stuck in the wrong place. 
“A belief is not an idea held by the mind, it is an idea that holds the mind” Elly Roselle
6. GIVE UP COMPLAINING
 It’s not the situation that triggers those feelings in you, but how you choose to look at it. 
7. GIVE UP THE LUXURY OF CRITICISM
We are all different, yet we are all the same. We all want to be happy, we all want to love and be loved and we all want to be understood. We all want something, and something is wished by us all.
8. GIVE UP YOUR NEED TO IMPRESS OTHERS
Stop trying so hard to be something that you’re not just to make others like you. The moment you stop trying so hard to be something that you’re not, the moment you take off all your masks, the moment you accept and embrace the real you, you will find people will be drawn to you, effortlessly.
9. GIVE UP YOUR RESISTANCE TO CHANGE
 Change is good. Follow your bliss, embrace change – don’t resist it.
10. GIVE UP LABELS
 Minds only work when open. 
11. GIVE UP ON YOUR FEARS
Fear is just an illusion, it doesn’t exist – you created it. It’s all in your mind. Correct the inside and the outside will fall into place.
12. GIVE UP YOUR EXCUSES
13. GIVE UP THE PAST
After all life is a journey not a destination. Have a clear vision for the future, prepare yourself, but always be present in the now.
14. GIVE UP ATTACHMENT
The moment you detach yourself from all things, you become so peaceful, so tolerant, so kind, and so serene. You will get to a place where you will be able to understand all things without even trying. A state beyond words.
15. GIVE UP LIVING YOUR LIFE TO OTHER PEOPLE’S EXPECTATIONS
  You have one life – this one right now – you must live it, own it, and especially don’t let other people’s opinions distract you from your path.




domingo, 10 de outubro de 2010

'isso é pra você pra mantê-lo perto para te manter perto do meu coração eu gritarei até que seus ouvidos sangrem me desculpe por eu te abrir para me manter aquecida entre seus braços mãos coração e pulmões mas nós vamos bater o relógio preto e vermelho sangue pra nunca desistir disso e eu estarei aqui para te ajudar a dormir para mantê-lo vivo (para me manter vivo) contra todos os demônios pra encontrar esperança em um sorriso manter-se firme para sempre quando alguém se torna todo mundo quando algum lugar se torna todos os lugares onde você está e onde você quer estar'



terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Todo significado é feito pelo sujeito, então faça o seu próprio, e faça-o bem. Não trate a vida como uma maneira de passar o tempo até que você morra.

Não tente "encontrar" a si mesmo; você deve se fazer. Escolha o que você quer achar significativo e viva, crie, ame, odeie, chore, destrua, lute e morra por isto. Não permita que sua vida, seus valores e suas ações caiam facilmente em qualquer molde que não seja aquele que você cria para si mesmo, e diga com convicção: "Isso é o que eu mesmo faço".

Não ceda à esperança. Lembre-se de que nada do que você faz tem um significado além daquele com o qual você o incute. Faça o que fizer,  faça por si mesma. Quando o universo olhar com indiferença, ria e grita de volta: "Foda-se!" Lembre-se de que lutar contra a falta de sentido é fútil, mas lute de qualquer maneira, apesar de e por causa de sua futilidade.

O mundo pode ser vazio de significado, mas é uma tela em branco na qual você pode pintar seus próprios significados. Viva deliberadamente. Você é livre."



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

De algumas sórdidas lembranças daquela rua antiga 6 me vi ao seu corpo nu desamparado pela rotina que teima em coçar. Eu te encontrei lá na porta de casa com uma camiseta branca e todo sujo de lama, como se estivesse vindo de uma caçada. Um suspiro intrépido e ofegante me impulsionou a te ajudar a levantar. Dois olhos piscando e quatro pra seis as suas mãos congelando no ar quente só me deu alguns sinais de que estava disposto a caminhar dez quadras pra poder dizer a mesma coisa que disse trezentas vezes. Aquele bairro perigoso, com uma trilha no caminho cheio de flores velhas secas e restos de cavalo presenteava a cada fim uma nova rua iluminada. Correndo o quanto mais poderia como se fosse querer alcançar os planetas se debateu angustiado porque sabia que não dava mais. Alguns sonhos foram feitos apenas pra nadar em enxurradas e alagamentos. Eles nos culpam por tentar respirar.



segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Nostalgia e saliência

Às vezes me vêm a cabeça um sentimento de quando eu queria ser a mais punk da minha escola. Eu tinha alguma certeira vontade de gritar com os professores, com os policiais, dos pastores. Descobrir uma banda boa me dava alguns frios na espinha e botava um sorriso no meu rosto que ninguém conseguia tirar. Andar de skate, escutar música no discman, selinho escondido na esquina, demora pra voltar pra casa, faltar de escola pra ir pro centro, comprar cigarro no bar de frente, nos escombros do lado da quadra, deitar na arquibancada, não jogar futebol, se esconder nas escadas, pixar com caneta as paredes, cerveja na sala, educação física nem pensar.
No final do dia, lá no fundo de casa dançava, cantava e deitava no chão acimentado com plantas e pensava nos meus dias em 5 anos (turnê, banda, palco, tudo independente).
5 anos se foram, e acho que a paixão foi suprimida: pelo contra, pelo que tá abaixo do chão, pelo que está for fora das linhas. Meu sonho punk foi cortado no meio pela minha arrogância e experiência. Por eu ter conhecido alguém que quebrou tudo isso, com a sua filosofia e crença de que o mundo é bonito sim - é só a gente enxergá-lo assim. Não tentar mudá-lo e ficar só vagando.
Igreja. Dominical. Senta na cadeira direitinho. Deus seja louvado.

.hipérbole.

Mas eu não quero ser uma merda andante que acha que tá tudo bem contanto que te dêem uma bala que te alegra por 3 minutos; não quero achar que consegui tudo: eu ainda tenho que mudar o mundo.
Não quero acordar e só dizer oi pra luz do sol, eu quero pegá-la, fazê-la minha e deixá-la mais brilhante, porque mais cedo ou mais tarde vai vir o fim do dia - me preparar pra noite é o que eu tenho que fazer. Quero olhar pras estrelas e ainda perguntar porquê, como, quando, se.  Me esqueci que ninguém nunca vai estar por mim além de mim mesma. Eu que tenho que me foder, eu que tenho que levantar. Que tudo é vazio até a medida que eu o encho, que alegria é temporária, felicidade é você estar bem com você mesma e conseguir seguir em frente tendo a consciência tranquila, sabendo que você tá correndo certo, que se você não fizer com o coração vai ter muitos que farão por você mas não serão como você.  Me levantar e dizer: essa é a minha verdade, sou eu que me faço. A diferença de fato é você conseguir botar o pé no chão frio ao se levantar e dizer que ainda está aqui.

Contra a corrente.
Contra todos.
Contra tudo.

É disso que eu sinto falta.
Mas nostalgia é quando a gente não consegue resgatar o que um dia fomos.
Que bom saber que eu ainda posso ser punk de todo o meu coração e pixar nas paredes de um mundo hostil e pronto a ser dizimado por dizer que ele está errado todos os dias da minha vida, até o dia que eu morrer.

Porque viver, pra mim, é isso.



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Hoje fez um ano que minha avó materna morreu.
Algo que me lembro todos os dias, mas ainda não derramo nenhuma lágrima. Tudo vai embora, e tá tudo bem.

Eu ainda me lembro dela. De quando conversava comigo, de quando me dava um abraço bem forte e ficava feliz em me ver. Eu também me recordo de quando eu a pegava às vezes olhando pro nada, de cabeça abaixada, com um olhar um pouco entristecido... E eu perguntava a ela: "o que foi, vó? Tá triste?" e ela respondia: "Ah... é a vida...". Como que se me dissesse: "É a vida passando bem diante dos meus olhos, e passando devagar e rápida, me levando com ela e me mostrando só traços do que já foi." Eu conhecia minha avó. Talvez eu fosse uma das pessoas que mais a conhecia - além de um parente, e sim como uma pessoa. Eu entendia como ela era reprimida pela nossa família, porque eu vivia aquilo também. Parecia que a gente sempre andava lado a lado, e ela era quem mais tentava, e tentava de verdade enxergar o que estava por trás do meu choro depois da briga e revelava o meu erro ou acerto da maneira mais terna possível. Não daqueles jeitos que as pessoas falam em filmes, com palavras muito bonitas, ou do jeito que eu queria que fosse, mas, mesmo assim, era suave e compreensível.
Ela não queria que eu fosse artista. Como disse ela uma vez, "por quê você não vira engenheira, médica, advogada? Dá mais dinheiro, não é não, fia?", e eu respondia: "Talvez sim vó, tudo que eu sei é que vale abrir mão dessas profissões tão importantes que todo mundo conhece como sucesso e fazer tudo o que elas fazem: mudar tudo em uma só coisa: artista. Eu tenho uma coisa pra respirar agora." Ela sorria, dizia "É, né? Que bom!" e fingia entender o que eu disse para evitar qualquer longa explicação, mas de alguma forma via felicidade em mim.

Minha impaciência e estresse muitas vezes a atingia, porque ela não era toda doce (muito menos eu), e não quero romantizar tudo o que vivi com ela só porque ela morreu. Era um pouco chata com muitas coisas, e reclamava de outras milhares, reclamava, gritava (eu via muito minha mãe nela).
Chegou um tempo em que as pessoas que ela convivia sempre (minha prima e tia), não tinham mais paciência. Abriámos mão de muita coisa pra ficar com ela no hospital, ou tomando conta dela (talvez eu fosse a única que achava que ela não precisava de ninguém a observando - ela mesmo dizia). Seus ferimentos no pé chegavam a ser dolorosos até pra nós: feridas na carne, horrendas, ruins de se olhar. E ela sabia disso. Quando estava tudo ok, ela escorregava no banheiro, caia na rua, ou acontecia outra coisa que não dá muito bem pra se explicar o porquê aconteceu. Era assim: do nada.

Um dia, minha prima, irmã e eu tivemos uma briga. Daquelas feias bem feias. O que parecia um pouco impossível, já que as únicas brigas que tivemos foi quando a gente era adolescente. E brigávamos por causa da minha avó. Quem cuidava menos? Quem a via menos? Quem se importava mais? Foi quando, no meio, quase no término aliás, minha avó começou a chorar e se angustiar, porque ela viu que era o problema de todo peso. Ela pedia pra parar, porque o choro era de todo mundo. Paramos aos poucos e tudo foi se resolvendo, e o fim foi cravado por uma canção que eu não me lembro muito bem, mas era bem bonita, um daqueles hinos de louvor que cantavam nas igrejas na época da minha vó. Aí foi quando minhas lágrimas caíram, e eu pensei: "Preciso guardar esse momento pra sempre comigo", e nunca mais esqueci. Naquele momento, as palavras da minha avó se fincavam em mim: "Tudo vai embora, tudo acaba, Lolô", e eu só concordava e dizia que ia ficar tudo bem. Mas eu sabia que não ia. Ela sabia que, pra ela, talvez apenas piorasse, cada dia mais. Era ficar e sofrer, ou ir e sofrermos. Primeira opção. O corpo foi avisando e a velhice dela, a saúde dela dizendo que ela deveria ter se cuidado mais, mas, mesmo assim, pedindo desculpas a ela pela falta de oportunidades e pela velhice prematura (minha avó teve meus tios e minha mãe com uns 40 anos, e viveu a vida tendo que trabalhar na roça e chegando na cidade, já tava bem velha e não sabia pra onde ir, exceto ficar quieta em casa, vendendo Avon, cozinhando, indo à igreja e vendo novela).      

Sinto falta não somente dos dias em que ela enquanto podia, fazia cuidadosamente biscoito frito ou rosquinha quando eu passava o dia na casa dela, que era bem perto da minha escola, e ela preparava meus lanches com mussarela e presunto e uma garrafinha de suco ou refrigerante. Me dava um banho muito muito difícil, tendo que enfrentar uma menina mimada que achava que podia fazer tudo por si só. Lembro dos tapetes que ela fazia e do meu interesse por costurar roupas nas minhas pouquíssimas bonecas e na máquina velha de costura que ela tinha, bem pesada, e como eu tentava manuseá-la, mas sempre sem sucesso, até que ela pelo meu pedido me ensinava, mas ainda eu não conseguia - medo daquelas linhas e cordas se movimentando freneticamente. Gosto do tempo em que ela morava bem pertinho de casa e era mais fácil visitá-la, e a gente assistia filme e novela. Foi a terceira casa dela. A segunda foi a minha.
A primeira e a melhor de todas minhas memórias era em um bairro muito distante, perto da linha do trem, da fábrica de Coca-Cola e do final de Uberlândia. O trem... O barulho alto do trem, os grunhidos dos gatos que eu tinha muito medo quando eu ia dormir na casa dela, das amigas da minha prima, dos pés de goiaba que tinham na esquina da casa e eu ia escondido andar pelo bairro, sozinha, ou na linha do trem, o que mais me fascinava. Eu me trancava no quarto da minha prima, ia ler livros ou qualquer revista e gostava disso. E o mercado do Japão, mercadinho bonito que minha avó adorava comprar o chocolate da Turma da Mônica pra nós; os dias de chuva... construindo fortes e brincando nas enchurradas e vendo desenho na TV Cultura... Foram dias que me orgulho em dizer que foram meus e que minha infância foi sim bem bonita. Minha avó teve uma enorme importância nisso tudo, e eu agradeço a ela (como eu já agradeci) por ter vivido conosco e ter nos amado tanto. Ela reconhecia que aquele lugar fez parte de quase toda a vida dela, desde que ela se mudou de Goiatuba para cá, e talvez seja por isso que ela batia o pé no chão e ficava triste comentando comigo que iria se mudar e que não queria que isso acontecesse. Eu a entendia. E concordava e repetia suas palavras: "Vó, mas tudo tem um fim. É só superar isso, dizer que foi maravilhoso e seguir em frente sem olhar pros restos no chão."

Queria ter levado ela pra passear, pra sair, pra ver o pôr do sol, o mar (embora ela tivesse medo como ela teve no Rio de Janeiro, em fevereiro de 94), os pássaros e um céu que não se prendia ao formato e à visão da janela do apartamento ou do hospital. Ter momentos de liberdade que raramente teve. Descobrir, ver um filme, conversar. Fazer o que nunca, na adolescência dela, ela pôde.
Saber que ela não está mais aqui, é bem ruim, confesso. É sempre bem ruim. É como se faltasse uma parte de alguma coisa naquilo que dizem que é família, assim como o quarto vazio que me deparei pela primeira vez depois que ela se foi: um buraco, escuro, sem fim. O cheiro dela continuava pelos quartos, impregnado na parede. Um cheiro tão incomum... que às vezes eu ainda sinto quando vou à casa dela. Mas era mais ruim ainda a ver sofrendo e não nos dias que a gente se divertia mais e tudo era mais fácil. A imagem que tenho dela é ela penteando seus cabelos cinza e colocando grampos nele e dizendo pra mim quando eu a via: "Ué, Lolô, seu olho não amadureceu não? Vai ser sempre verde assim, é?" E eu: "Mas o seu também não amadureceu! A gente tá igual!" E ela ria, e eu gostava muito da risada dela, sempre rindo com vontade, com seus vestidos estampados, cinza, com flores, claros ou pastéis.
Tudo se vai, se foi, mas o amor e os pontos eternos de lembrança piscando continuam o mesmo.
Saudade.



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

apago o cigarro no seu cotovelo que é pra eu ir longe daqui






domingo, 12 de setembro de 2010
THE REALM OF POSSIBILITY (an excerpt) (parte I)

"But the more I thought about it, the more I thought
less of it, and the more I thought less of it, the more she
thought less of me. And I began to think less of her
for thinking less of me."



sexta-feira, 10 de setembro de 2010
be kind - rewind





quarta-feira, 1 de setembro de 2010
revolta do subúrbio


o céu pesa no mar com o vento gelado pálido que chega até mim sem razão
sem amor e sem luz
porém com força
sem ela não vale explorar
e se evaporar
em apostas consigo mesma em vagões vazios de ilusões que contradizem todo sonho marcado antes mesmo de fechar os olhos
e paro pra escutar 
olhar em volta e explodir tudo em pedaços fincados no amanhã
minha vida em suas mãos grita 
todo abuso
e eu paro pra escutar
a partida do trem do caos que meu coração se põe 



terça-feira, 31 de agosto de 2010
BA & SPD

em qual deles você se espelha
no Tyson que ganha na mão
ou no que morde a orelha?
se pra você é irrelevante
essa é a diferença entre o professor e o estudante
passa a vida por debaixo das escadas
agradeço as horas extras do meu anjo-da-guarda, foram o bastante
nuclear como Hiroshima
peão de obra de arte a fluência da raiva na rima
------------



sábado, 28 de agosto de 2010
UNWRITTEN.

"Dear,

Do I ____ you? Of course I do.
Your breath in the mornings and nights, breathing your breath, the way that you curl your feet around mine, when you press my fingers into yours so strongly it hurts, when I can't barely eat simply because you are next to me, when you sleep on my shoulders and ask me to mess up your hair, the way your eyes are so unique, how we can't choose things to do on vague and tedious afternoons, your little hands, they are the things I will miss most of all; to think that you will be doing that with someone else hurts, but life is like that and I suppose it is my own problems about wanting to possess you that create the feeling of loss or sadness / I know where you are and even if we don't have sex or don't look at each other's eyes anymore I know that every thing we have done together cannot be touched by someone else.
How strange life is, the possibilities are endless, I know that the things that we have done together, one by one, whether in the months or last days, cannot be touched by another soul. You are beautiful, we missed, when the _____ was there we didn't realize it, when we realized it, it was already gone. I didn't believe in love, I ______ you. I can hear doors slamming, I have to realize that it's over, I want to find any way to notice it is over (one of my famous positive negatives); there are no many people on Earth, it seems strange to feel so strangly about isn't one, but I love people, their individuality"
(...)

p/ Sophie Calle, 1990, M'as-tu vue?





quarta-feira, 25 de agosto de 2010
people worry about everything

Lowtalker tem Comeback Kid, Strike Anywhere e Misery Signals no meio, dificil ser ruim :)





quinta-feira, 19 de agosto de 2010
agora que já foi,



eu não vou fazer nada pra ter de volta.



quinta-feira, 15 de julho de 2010
SOPHIE CALLE: QUESTIONÁRIO

“So here’s a questionnaire for you.

When did you last die? 
YESTERDAY WHEN I TALKED TO GOD
What gets you out of bed in the morning? 
HOPE
What became of your childhood dreams? 
MEMORIES SET IN AN EMPTY SPACE 
What sets you apart from everyone else?
SOU CONJUNTO DE UM TODO 
What is missing from your life?
SECURITY & APATHY
Do you think that everyone can be an artist? 
EVERYONE GOT FURY AND ANGER - SO YEAH
Where do you come from? 
FROM THE GODDESS' WOMB
What have you given up? 
NOTHING
What do you do with your money? 
I KEEP IT IN MY POCKET SO I CAN SPEND IT ONE YEAR LATER
What household task gives you the most trouble? 
WINDOWS
What are your favorite pleasures? 
EAT KISS AND DANCE
What would you like to receive for your birthday? 
UNCONDITIONAL LOVE AND KISS ON MY LIPS
Cite three living artists whom you detest. 
DAMIEN H AND VEEBEE THATS ALL
What do you stick up for? 
THE WORLD
What are you capable of refusing? 
YOU
What is the most fragile part of your body? 
CORE
What has love made you capable of doing? 
TO LOVE
What do other people reproach you for? 
LOUD EFUSIVENESS RUDENESS
What does art do for you? 
SURVIVAL AND SPOKEN RESISTANCE 
Write your epitaph. 
VOLTEI PROS GRÃOS DA TERRA PRA DANÇAR
In what form would you like to return?
A BIRD”





segunda-feira, 14 de junho de 2010
PRO DIA ACORDAR!::::LEMBRETE




pra afrontar aquilo que se afronta contra mim:






domingo, 13 de junho de 2010
1995 / rj




DYLAN MORA

“Go and get a job. Go and find a flat. Find somebody else. Put them in the flat. Make them stay. Get a toaster. Go to work. Get on the bus. Look at your boss. Say, “fuck”. Sit down. Pick up the thing. Go blank. Scream internally. Go home. Listen to the radio. Look at the other person. Think, “WHY? Why did this happen?”. Go to bed. Lie awake! At night! Get up. Feel groggy. Put the things on - your clothes - whatever they’re called. Go out the door, into work - same thing! Same people, again, it’s real, it is happening, to you. Go home again! Sit, Radio, Dinner - mmm, GARDENING, GARDENING, GARDENING, death!” 





sábado, 12 de junho de 2010
4 or 5 trees



I was thinking about it again the other day I'm not sure of, I can't remember the name It was down the street from my apartment, I used to go down there pretty often Once a month or so It was set back from the street, it had a courtyard garden A courtyard garden with a winding path, a stone gazebo and four or five trees It had beautiful tall windows and red stone walls I never went inside It was clear to me that I should keep it as it was in my imagination The most peaceful place





quinta-feira, 20 de maio de 2010
Haruki Murakami

(do the wind-up bird chronicles)
Todo mundo nasceu com alguma coisa diferente no centro da sua existência. E essa coisa, seja o que for, torna-se como uma fonte de calor que percorre cada pessoa por dentro. Eu também tenho um, claro. Como todo mundo. Mas às vezes fica fora de mão. Incha ou encolhe dentro de mim, e isso me sacode. O que eu realmente gostaria de fazer é encontrar uma maneira de comunicar esse sentimento a outra pessoa. Mas não consigo fazer isso. Eles simplesmente não entendem. Claro, o problema pode ser que eu não estou explicando isso muito bem, mas acho que é porque eles não estão ouvindo muito bem. Eles fingem estar ouvindo, mas não estão, na verdade.





quinta-feira, 13 de maio de 2010
by the world forgot

 

 





segunda-feira, 10 de maio de 2010
fogos de artifício em preto e branco

É muita coisa. É muito vazio. É muito buraco que se acumula e forma-se um grande. Maior. Muito maior do que jamais vi. Talvez os limites sejam dados exatamente pelas consequencias que são dadas pela falta de limites. Pelo que vi, toquei, senti. Mas não é meu. Minhas metáforas agora me dizem adeus e trancam a porta. A casa bonita foi destruída. Os laços cortados. Só restou eu. Morri viva. Viva! Morri.

Eu descobri lugares que nunca tinha experimentado. Fui vezes que não participei da celebração. Mas agora só vejo restos. Restos no chão que não consigo limpar, só esquecer. São restos de nada, jogados por quem eu menos esperei. O que faz eu mesma eu mandei para trás. É algo que eu não consigo suportar? Bem, consigo sobreviver. Mas não consigo ver por trás de tudo isso que se esconde por de trás do belo, no inapalpável, do que se sente mas não se consegue enxergar. Eu queria que fosse como a neve: caisse e gelasse e depois derretasse. Assim: com o sol. O sol que um dia me guiou e que fechou as cortinas pra mim. A minha rotina tem me dado chutes pra que eu acorde de vez. Tem me pedido pra sair da minha cama quente, confortável. Como um balde de água fria em um frio de 12 graus.

Você entende, certo?
Existe o fogo - urgência no peito, que me faz respirar, levantar-me. Mas nunca foi o suficiente. Ouço foguetes. Não quero ouví-los. Vou com a corrente que me faz subir por 10 horas. Quando acordo, sinto tudo, menos os retrasados. Meu deserto tem água. É frio. Sopra areia nos olhos. É frio.

Te convido a dançar ao som dos dias que se passam. Você não pode fazer nada a não ser dançar e fechar as janelas quando o sol queima seus braços que não são mais dourados. A descoberta te faz cair no chão.
Então vou ficar por aqui. Espero um incêndio pra que eu possa fugir e no final rugir.
Rugir como um gato doméstico.



quinta-feira, 6 de maio de 2010
LÁSTIMA /

Lástima
Margarita García
Teodora / La Insignia*. Argentina, agosto del 2008.

La chica nació con una gran protuberancia en el corazón que está hecha de lástima. Por eso sólo es capaz de sentir lástima: lástima por los árboles, por los niños, por los hámsters. Esta vez el depositario de su lástima fue el remisero. La chica miraba el aparato agarrado a la oreja del hombre con la tristeza de una caricatura: ojos y labios encorvados hacia abajo. El remisero le preguntaba cualquier cosa y ella contestaba gritando que "¡sí, muy bien!, ¡muy linda la ciudad!" Cuando llegaron al hotel, él bajo las maletas y se dispuso a llevarlas al lobby, y ella volvió a gritarle: "¡No, gracias, yo puedo!" Y le dio veinte dólares de propina. Al hombre se le iluminó la cara, se le vio la intención en la pupila de alzar en sus brazos a esa chica gritona y correr en círculos. Pero se contuvo, dijo gracias y se fue. Ahí fue cuando yo la encontré; llevaba diez años sin verla, desde que nos recibimos del colegio. Ella se hizo médica, se unió a Médicos sin fronteras y se fue a vivir al Africa: todo por culpa de la protuberancia en su corazón. Yo me hice periodista y me vine a vivir a Buenos Aires porque debo tener el corazón muy chato. La saludé con un abrazo y me contó que estaba muy conmovida con su remisero sordo, y que yo sabía cómo era ella, que si me acordaba de esa vez que le regaló toda su ropa a la mujer que pedía en la vereda de su calle porque le dio pena verla así tan haraposa. Yo no me acordaba de eso, pero podría jurar que es cierto porque a esa chica buena la vi hacer cosas peores. Después fuimos a almorzar y repitió excitada la historia del remisero sordo, diciendo tantas veces que le había dado "¡veinte dólares!" que me sentí obligada a pagar. Y ella que no, no, por favor, y yo que sí, claro, le diste todo tu capital al sordo; y ella, orgullosa, que bueno, sí, es que no pude evitarlo. Entonces llegó la epifanía: la trajeron tres señores de traje que entraron al restó con su bluetooth agarrado de la oreja. Mi amiga ahogó un gritito, se colgó de mi brazo y los señaló con los labios, como besando el aire: "¿Todos son sordos?", preguntó. Se veía tan felizmente llena de lástima, tan rebalsada de pena profunda que pensé que decirle la verdad era una crueldad innecesaria. "Todos", dije, lo más triste que pude, sin sonreírme ni un poquito.



quarta-feira, 5 de maio de 2010
at the end of the day i'm walking with a heart of a lion

Mês de bosta foi abril. que coisa. que azar. que coisa feia foi meu abril. eu não vou nem listar todas as catástrofes que me aconteceu. mas o que eu posso dizer é que foi uma atrás da outra. assim, seguida. uma seguindo e dando a mão uma pra outra, tipo fila indiana. eu tenho parcela de 90% de culpa nisso tudo. claro, não é possível. tudo que me trazia um sorriso no rosto era seguido de um saco que me derrubava no chão e me falava repetidas vezes: "it's a long way it's a long long long way". tá, eu sei, vida. a gente tem que seguir em frente. desastres tão aí pra acontecer e pra gente cumprimentar a vida, né?
então aí eu não soube falar mais nada. fiquei calada. assustada com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. eu não podia fazer nada a não ser aguentar calada os tapas na cara. é bom de vez em quando. certo?
-
I've got no friends, deserto frio, Artes Visuais???, olhares fixos por 10 min. a abandon everything, é coisa demais demais demais, merdas de sábado à noite, trabalhos acumulados, money que é good nóis num have, horários, novas vidas, quase doenças, nada de filmes, nada de ninguém, "peraí. cadê minha carteira?", drama do feriado, término alheio, no time for time, e 20 outras que eu não lembro, mas senti, vivi. sobrevivi.
agora já posso falar: "tô pronta pra outras"

mas por favor, maiozinho, seja bom comigo dessa vez.



terça-feira, 4 de maio de 2010

Como traça que escorre das entranhas das paredes há um barulho na noite que sigo com os pés como se eu estivesse num filme violento. Atracar nos sonidos que batem é reclamar a urgencia de multiplicar aquilo que sente. Algumas vezes se sente como o embaraço que é assistir uma comédia de púbico sem as trilhas de risada do fundo. Ou enxergar a tristeza num desenho animado. Há essas possibilidades nos braços da camisa, e o som que eu emito só eu posso escutar. O corpo no espelho, o decrescente aguardar pelas manhãs ensolaradas.
Me pede pra ficar.



sexta-feira, 23 de abril de 2010
complicidad. o poder de aprender-ensinar.






quinta-feira, 8 de abril de 2010
somos tudo que vivemos



/ ou em como eu cheguei até aqui e beijei a tua boca





quarta-feira, 7 de abril de 2010
engasgando e cuspindo



vice-versos;


Falta de assunto por aqui e palavra transbordando por lá.

até.



domingo, 28 de março de 2010
triquibunafiadiado

tempo de chuva e chuva depois do calor (pra borrar meus planos de encaixe). tempo de escrever alguma coisa sobre mais uma noite daquelas.
daquelas, sabe?
não, só eu sei.

foi dificil ter os pés no chão. eu os deixo voar, na verdade. eu não entendo nem nunca entendi. bipolaridade é meu sobrenome, mas quando esse é o primeiro nome de outro alguém, aí não dá. eu brigo, eu bato o pé no chão, eu esperneio, eu pergunto, indago. mas tudo volta ao mesmo lugar. estourei. explodi. acho que falei.
simplesmente e basicamente. ainda te penso daquela mesma maneira. acho que eu vou ficar aqui. aproveitando a paisagem. já que eu nem sei o que eu sinto, mas ao mesmo tempo sei. é sempre estranho. é sempre desconfortável.
eu sigo em frente com alguma esperança pra saber viver.

"é o cheiro, é o gosto, é o momento. é tudo que você foi e ainda é. é você. é você. você..."




terça-feira, 16 de março de 2010
por gentileza,

sai daqui.



quinta-feira, 11 de março de 2010
choram umas rosas.





terça-feira, 9 de março de 2010
colocando o pe de novo no chão


derrubando a lataria da arrogância.



terça-feira, 2 de março de 2010
mas é que eu moro na filosofia

luz de vida
interrupção
me deixa
que hoje eu quero viver a vida
que me espera na porta
do tremor
um coração
cheio de espinhos
deixados por quem eu mais queria
triste entender o seu corpo
e as marcas dos meus lábios
o olhar que um dia me cercou como um isqueiro /
eu moro
no desastre
dos dias
o amor que eu tenho às vezes
tem a força
dos quatro ventos
uma labareda pequena
e que faisca como fuzilaria /
é um longo caminho
um compositor me disse
só pra eu entender
que o que eu sinto é parte
de ti
que é parte do mundo /
me sorri grande
no quebrar do dia
de uns seres mágicos
que vêm me visitar
me convidam
pra colher as flores
pra perceber os olhos do inimigo
que me batem em castigo
pra renegar a história
das veias que se abriram
ao falar o seu nome /
eu brinco na lagoa
que me ajudas a atravessar
língua de fogo
não se vá ainda, nem pense -
porque um dia me arrependi
de ter gritado nos teus tímpanos,
ter pertencido às suas artérias
e de trincar e rilhar qualquer imprevisto
do cálido perigo certeiro e não-pacífico
que é amar
e mudar
algumas poucas coisas afiadas /
nunca me tirei a ficar
quero te elaborar minha vida
mas quem sabe
meu coração selvagem me para na saída
porque te pensei coisas tão horrendas
no sofrer da madrugada
que eu pensei descabida
sozinha
mas se eu pensasse antes
o que agora pensei
não amava quem eu amei.




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
CALMA QUE DAQUI PRA FRENTE TÁ TUDO BEM

Só eu que acho raiva pode ser a coisa mais importante que a gente pode ter? Com a raiva eu quero vingança de mudar, quero logo fazer alguma coisa pra o que tá vindo contra mim parar.
Mas merda, aí eu não consigo dormir.

Então O'Pioneers!!,
salva eu.



sábado, 13 de fevereiro de 2010
que dia;

Lembrando de Custódio Pereira
Do trem esganiçado 
Dos trilhos que me levavam
Tudo é um ponto mágico
Em um lugar perfeito
Onde o barulho não nos invade.
É hora da janta e do biscoito frito
O incêndio que tentaram apagar com um copo d'água
Seu corpo pulando da janela de vidro
Meu choro (clamando atenção)
Os grunhidos dos gatos sem-teto, nômades como eu queria
As formas no teto de madeira que eu desenhava escuridão
Caídas de bicicleta no asfalto quente
A vizinha que batia no portão incomodando o desenho do meio-dia
Você calmamente gritando os causos da cidade no sertão de onde veio
Toda menina é rainha
E sua mão velha e cansada na minha

Saudade, dona Terezinha.





sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

- But she's the love of your life. You're just gonna let her go?
- No. She's just - going.

(transportar você....)









quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
eu multidimensionalidade

sou um milhão de experiências
em um milhão de pedaços



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
2 days.

muito mais do que eu poderia contar



domingo, 7 de fevereiro de 2010

mente cansada.
olhos cansados.
alma cansada.


(3 meses no fundo do oceano)





você (se) sufoca?


negue a beleza e enfeie o mundo. não tenha controle. elimine as opções cortando as mãos deles. torture a si mesma pra eles não poderem te torturar. não deixe a eles nenhuma parte de si mesma que não foi arruinada, e então assim você será livre.

sermulher



terça-feira, 12 de janeiro de 2010
fishing the sky

um céu escuro costumeiro, por sinal
me ponho a navegar nessas suas pálpebras cintilantes. um caminho árduo pra prosseguir, esses tempos difíceis com armas de cano longo. alguns domingos de filme e cinema, pipoca jogada no chão, comida rápida e ida pra casa. não vem que não tem, meu amor. essa indústria que é o mundo, que é a minha cidade uma máquina que não pára de quebrar. me julgaram de imoral por ter o calor nos meus braços.
no meu quintal eu dormi por tanto tempo, olhando as estrelas, imaginando uns poucos prazeres que eu pensava que a vida iria me dar. te conheci por aquelas fotografias, uma visão simples de cotidiano, correria, onde te engoliam sem piedade. olhos ingênuos, umas leituras pra se formar pra engrenar a máquina que não cessa de andar. não me deixaram ver seu corpo e dedilhar o seu cabelo porque acharam eu poderia me afundar. imoral.
me deram umas leis no papel, e eu li com efusividade. alguns anos depois, rasguei as páginas sem piedade porque dela brotava o sangue da lei divina que apodrece os homens. as mulheres. as crianças.
mas você insiste em se portar normalmente, um sujeito decente, mesmo com as estrelas sussurrando no seu ouvido que essa vida às vezes é um beco sem saída. depois das seis você está lá no seu sofá, pensando em mim, na madrugada fria dessa cidade do cerrado.
você carrega privilégios na manga, enquanto eu carrego o aço de não pertencer a uma classe hostil. me desculpe se não soube comportar diante daqueles mil retratos do passado da sua família, é porque eu sou cidadã comum que não feita pra ser proprietária de carro bonito ou de quadras de tênis. eu era uma anônima mas não sou vítima do destino porque ele nunca foi amigo, por isso não acredito.
saudade, cidadão bonito, íntegro. vou-me indo e me despeço porque a clandestinidade briga comigo.



sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
velha trilha pra um ano novo

Esqueça tudo que já fez, a partir de agora
Não vamos mais nos permitir assistir e não viver
Esqueça os livros que já leu, qualquer beijo que já deu
Nada do que sentimos ontem vai nos segurar aqui
E nada mais vai ser uma suposição
Não existira limites entre o ceu e o chão
Não há dinheiro que nos faça desistir de nos livrar de ONTEM
APENAS SEGUIR!





doismilenove


alcances, socos, adeus, viagens, verdades, são paulo, janeiro/fevereiro, número 8 não é o meu, london calling., madrugadas, tentativas, felicidades, series of disappointments, mais um pra coleção, surpresa!, dezoito, D40, camera obscura, dia-gonal, Goma de mascar, the gay world, cabelo rosa, amanda blank, carl's song, óculos, arrancar de cabelos do primeiro semestre, pior semana de dezembro, holla faculdade, lista de filme, expectativas indo por água abaixo, entradas e saídas, arrependimentos, behold the river, unaria, floriano pólis, são paulis na chuva, sleak series, agora ou nunca, menos escritos, silêncios, cuidado com o coração, ficar bem, mais foto, mural, leela, playlists, criações, etapas, possibilidades, surtos, descobertas, sleepovers, caixinha de lembranças, tranquilidade e paz, você mesmo e você, First day of my life, "I don't shine if you don't shine...", science of sleep, deixa pra depois, menos metáforas mais vírgulas e pontos, mais família, colocar minha mente no lugar, restart my heart, novas pessoas, pessoas maravilhosas, finalmentes, decisões, monitor, mais música, mesmas páginas, sleeper 1972, missyougrandmama, você é quem faz seu caminho, liberdade, agora é comigo, nada de promessas



noção de nada - a partir de agora



BOM 2010, LEITORES FANTASMAS!!!



31/12 > 1/01









happy new year, world!



querido 2010,

meus auto conselhos pra esse novo.


































































noted.


"hora do monólogo - 2008": ****



segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
maldito invierno

Hay una bonita palabra: nada. Sem pienses en nada. Ni en el canciller, ni en los católicos, piensa en el payaso que llora en la bañera, that part in the coffee in sus zapatillas.



pela noite abraço a dor que me vem sem ao menos ser convidada. eu repito as memórias de você como se fossem musicas, gasto um tempo chorando e a madrugada me leva. o efeito do soco que eu levei. bom dia!



domingo, 27 de dezembro de 2009

parar de esperar por sinais para poder agir, para poder sentir, para poder ser.



sábado, 26 de dezembro de 2009

fazer algumas coisas ali 
que valem a pena.
olhos de deserto,
fricção afiada
espectro de lança cortada
as suas palmas suando
a neve me tira pra dançar 
e eu me pergunto 30 vezes por dia
se aqui mesmo é o meu lugar
eu vivo a me desvencilhar
das cordas que me jogam


sou um pedaço no mundo sou um pedaço de nada de tudo que me disseram.  uma multidão sólida sozinha. do mar a vista é expandida e me permito expandir até onde não houver mais vista. nado até a borda afundando. meu corpo pesa nada. minha mãe me grita bom dia, brava. fico sentada num só lado da cama imaginando peixes. inércia. uma folha cheia de linhas currículo acadêmico. a tarde chega e inércia apavora. se eu me deixar livre minha mente naturaliza eu vou chegar alto e você vai me ver. eu sei bem. até quando vou aprender que fazer o que me pedem mesmo com as bocas em silêncio vai ser melhor pra mim. você é tudo que você tem. uma coisa só sua.



quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
la mujer de hoy


soy una mujer que lucha en un cuerpo que implora por defensas. no me acepto como víctima. sin matrimonios, sin hijos, sin propiedades, sin casa. yo sólo.



domingo, 20 de dezembro de 2009
dia 7

Tempos difíceis. Expectativa quebrando minhas perna.



dia 8


Às vezes você tem que se certificar que está bem, que as coisas estão indo bem. Porque têm que estar. Só sei que tenho que estar bem. Ótima. A vida taí pra ser vivida, feliz. Foda-se a dor
?
Olhar pra frente pra um horizonte mais reluzente, mesmo sem um braço pra nos acompanhar.
No fim do dia, você tem em mãos o seu rugido.

Só pra não dizer que não falei dos fogos
e das ruínas.





quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
LA ESPERA

O sistema que me convidou a querer tudo. Abriu a porteira e me deixou entrar.

Eu penso nos abracos que esqueci de dar e nas linhas distantes do outro lado do oceano.

nervosa, ansiosa, pobre, cética
janelas quebradas
causos no escuro
gosto de primavera



segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
hold me, I'm gonna fucking kill somebody




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
DESCANSAR.

(SE ALGUMA VEZ EU CONSEGUI)





quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
these times of disaster

All the boys on these times of disaster want a party I'm not able to give;
 



segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

dance tonight!
REVOLUTION TOMORROW!



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
the heart is deceitful above all things

Eu cansei.
Cansei de dizer pra mim que "lá vamos nós de novo" porque dói. Cada recomeço dói. Porque cada fim é um recomeço, e cada recomeço é um fim.
Porque eu não consigo. Eu não dou conta.

E chegou a queimar meu coração uma vez. Mas talvez o queimar foi tão pequeno e quente, que se apagou. E eu fui embora. Eu deixei...
Nada restou pra mim dessa vez. Nenhuma expectativa, nenhuma probabilidade, nenhum resquício sequer. E nenhuma lembrança: não as abracei.

Meu dezembro passado que me matou por dentro e me deixou largada. Dezembro que me deixou esperando na cama, por alguma coisa que nunca aconteceu. Por algo que eu achei que seria, e no final das contas, mesmo que não tenha doído tanto assim, doeu.
Mas desmoronou. Assim, com tralhas e tudo mais em cima de mim. Agora que já tomei minhas lições e meus socos na cara pra alegrar meu dia, vou sentar, vou ficar quieta e me calar.
E tem se lá mil e três planos pra minha vida, e eu não completei nenhum deles. Eu tenho lados mas eu nunca chego lá. Eu digo que eu chego um dia lá, mas eu nunca o faço.
E eu tenho reclamado e brigado à toa, porque, eu mesma, entreguei meu coração nas piores mãos.

Vou fechar minhas portas, mesmo que eu não consiga, mesmo que as minhas chaves tenham ficado por debaixo do tapete do lado de fora, mesmo que eu não ache as chaves certas ou a fechadura esteja estragada. Mesmo que eu não saiba pra onde ir. E eu não sei, mesmo. Mas não importa.

Meu coração tem ansiado por uma alma.
Você entende ou finge que entende?



não sonho com mais ninguém a não ser eu




terça-feira, 1 de dezembro de 2009
INDEPENDENTE CAÍMOS, INDEPENDENTE NOS LEVANTAMOS

um momento de silêncio, por favor, para quem nunca teve a chance
eles aparecem para a festa, mas eles nunca são convidados a dançar
os perdedores, os mentirosos, os bastardos, os ladrões, os cinéticos, os pessimistas e os que não acreditam em nada
eu nunca conheci um perdedor que eu não vi com os meus olhos, eu declaro
eu olho em seus olhos, mas você olha diretamente para mim no ar
como é ficar em seus próprios sapatos?
nunca ter sentido o cinturão do abuso de alguém?

eu pego a garrafa e dou gorjeta para todos os meus heróis que passaram
infelizmente, você nos deixou, mas suas histórias durarão
sem inspiração pela chamada de recrutamento
independente nós levantamos, independente nós caímos

então me diga: quanto tempo você acha que pode ir antes de perder tudo?
antes de te chamarem blefe e verem você cair?
eu não sei, mas eu gostaria de pensar que eu tinha controle em algum momento, mas eu deixei ir e perdi minha alma
sento-me firmemente, mas a revolução está anos longe

estou perdendo a fé e estou com pouca coisa para dizer
e acho que não tenho escolha a não ser regurgitar o hino cansado de um perdedor e um hipócrita
o último dia de nosso navio naufragado havia chegado e passado
e todo mundo está rindo alto
sua última chance de deixar sua mãe e seu pai orgulhosos

eles disseram "uma varíola, em cima de sua casa, sobre sua família e todos que você conheceu, e todos que você conhecerá"
eu aposto que eles acham que nós desejamos nos juntar quando pudemos, mas nós fazemos o que queremos, nós não fazemos o que deveríamos
agora, todo mundo está rindo, porque eles estão pensando que estão em algo que eu não entendo
não se esqueça

Eu me conecto e leio cada palavra que você disse como uma criança que acredita que foi injustiçada.
Não se esqueça.