<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/6423228201615751052?origin\x3dhttp://dia-gonal.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
quinta-feira, 4 de junho de 2009
5 minutos

Odeio esse lugar onde estou. Odeio ser eu, sentir essas coisas que me rodeiam, essas incertezas, esses costumes, hábitos. Odeio ter a obrigação de sentir, de olhar pra cima e ver mil e dois lados de uma mesma coisa, e pensar se estou certa ou não. Mas... Será? Será? Odeio saber que na verdade, eu não mudei quase nada do que eu era. Detesto todas essas coisas que sei pelo simples fato de que eu me esforcei pra saber delas. Odeio querer saber desesperadamente do futuro, e ainda por cima ter medo do que vai vir. Detesto a minha dificuldade em parar, em parar com tudo. Detesto é saber que nem tudo que você quer vai ser, que nem sempre as coisas são movidas pela sua vontade. É horrível querer ser tudo mas ao mesmo tempo nada. Tenho nojo da minha carne, do que eu sou no fundo, da minha roupa, do meu frio, da minha cabeça, da prisão que tenho enquanto há celebração lá fora. Me desanima saber que talvez tudo que eu esteja sentindo é errado, e que mesmo assim eu, indiretamente, não quero mudar. Mas, acima de tudo, odeio mais ainda a minha dificuldade em aceitar, confiar, deixar de lado, esquecer, amar e me comprometer com o que está ao meu lado. E juntar os pedaços e fazer tudo novo, tudo de novo.

Eu achava que eu era forte.

Mas não. Eu não me enganei. Eu ainda sou.