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terça-feira, 24 de novembro de 2009
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Entre os meus dedos sinto marcas antigas. Nessa cela escura disfarçada de quarto há um machucado que não é visto mas, mesmo assim, quando passo a língua ainda sinto. Ainda dói. E muito. A carne é podre, mas dá pra suportar. Os grilhões não são menos pesados que as algemas no braço. No entanto, teremos as consequências nos dando broncas de tempo em tempo. O calendário aqui não sabe contar. Se os joelhos não estão vermelhos, por favor, faça-os; até seus cabelos caírem, até seus ouvidos sangrarem. Se essas folhas que caem não estão secas... por quê caem? Perguntas retardadas me retardam cada vez mais. Um choro vindo de um quarto infinito pairou sobre o ar e cada rosto pálido me dizia pra voltar; pela estrada mais velha e com buracos, lama, pedras: todas elas iriam me devorar. Fixe seu corpo a esse relento, jogue as roupas no ar mas não ouse mudar este momento. Eu só quero que saiba.