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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
the heart is deceitful above all things

Eu cansei.
Cansei de dizer pra mim que "lá vamos nós de novo" porque dói. Cada recomeço dói. Porque cada fim é um recomeço, e cada recomeço é um fim.
Porque eu não consigo. Eu não dou conta.

E chegou a queimar meu coração uma vez. Mas talvez o queimar foi tão pequeno e quente, que se apagou. E eu fui embora. Eu deixei...
Nada restou pra mim dessa vez. Nenhuma expectativa, nenhuma probabilidade, nenhum resquício sequer. E nenhuma lembrança: não as abracei.

Meu dezembro passado que me matou por dentro e me deixou largada. Dezembro que me deixou esperando na cama, por alguma coisa que nunca aconteceu. Por algo que eu achei que seria, e no final das contas, mesmo que não tenha doído tanto assim, doeu.
Mas desmoronou. Assim, com tralhas e tudo mais em cima de mim. Agora que já tomei minhas lições e meus socos na cara pra alegrar meu dia, vou sentar, vou ficar quieta e me calar.
E tem se lá mil e três planos pra minha vida, e eu não completei nenhum deles. Eu tenho lados mas eu nunca chego lá. Eu digo que eu chego um dia lá, mas eu nunca o faço.
E eu tenho reclamado e brigado à toa, porque, eu mesma, entreguei meu coração nas piores mãos.

Vou fechar minhas portas, mesmo que eu não consiga, mesmo que as minhas chaves tenham ficado por debaixo do tapete do lado de fora, mesmo que eu não ache as chaves certas ou a fechadura esteja estragada. Mesmo que eu não saiba pra onde ir. E eu não sei, mesmo. Mas não importa.

Meu coração tem ansiado por uma alma.
Você entende ou finge que entende?