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sábado, 26 de dezembro de 2009

fazer algumas coisas ali 
que valem a pena.
olhos de deserto,
fricção afiada
espectro de lança cortada
as suas palmas suando
a neve me tira pra dançar 
e eu me pergunto 30 vezes por dia
se aqui mesmo é o meu lugar
eu vivo a me desvencilhar
das cordas que me jogam


sou um pedaço no mundo sou um pedaço de nada de tudo que me disseram.  uma multidão sólida sozinha. do mar a vista é expandida e me permito expandir até onde não houver mais vista. nado até a borda afundando. meu corpo pesa nada. minha mãe me grita bom dia, brava. fico sentada num só lado da cama imaginando peixes. inércia. uma folha cheia de linhas currículo acadêmico. a tarde chega e inércia apavora. se eu me deixar livre minha mente naturaliza eu vou chegar alto e você vai me ver. eu sei bem. até quando vou aprender que fazer o que me pedem mesmo com as bocas em silêncio vai ser melhor pra mim. você é tudo que você tem. uma coisa só sua.