<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/6423228201615751052?origin\x3dhttp://dia-gonal.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
quinta-feira, 23 de setembro de 2010

De algumas sórdidas lembranças daquela rua antiga 6 me vi ao seu corpo nu desamparado pela rotina que teima em coçar. Eu te encontrei lá na porta de casa com uma camiseta branca e todo sujo de lama, como se estivesse vindo de uma caçada. Um suspiro intrépido e ofegante me impulsionou a te ajudar a levantar. Dois olhos piscando e quatro pra seis as suas mãos congelando no ar quente só me deu alguns sinais de que estava disposto a caminhar dez quadras pra poder dizer a mesma coisa que disse trezentas vezes. Aquele bairro perigoso, com uma trilha no caminho cheio de flores velhas secas e restos de cavalo presenteava a cada fim uma nova rua iluminada. Correndo o quanto mais poderia como se fosse querer alcançar os planetas se debateu angustiado porque sabia que não dava mais. Alguns sonhos foram feitos apenas pra nadar em enxurradas e alagamentos. Eles nos culpam por tentar respirar.