<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/6423228201615751052?origin\x3dhttp://dia-gonal.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
quinta-feira, 3 de maio de 2012
página 30

eu tenho agora um a três amigos que me dizem eu te amo quando ultrapasso a linha.
eu tinha dois periquitos em uma gaiola que deixei morrer.
eu tinha um pintinho que até dei nome e botei numa caixa de sapato na garagem, enrolei num pano de chão pra ficar quente. voltei pra descobrir que ele morreu enforcado por um rasgo no pano que ele se debatia pra sair porque eu o enrolei tão bem que sufocou. minha proteção aos outros, minha preocupação fatal.
saía de casa debaixo do sol pra sentar na calçada de cimento e catar bituca de cigarro no chão pra fumar.  considero-me uma perdida.
caçando uma razão no deserto - abraçando a tristeza e auto-consciência - de um pobre que dorme na calçada

dias de sol, montando as ondas,
agora é tudo cinza.