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quinta-feira, 10 de abril de 2014
MOTIM

-manifesto contra mim mesma-

quero perceber o meu corpo e o movimento.
quero tocar mais naquilo que vem de mim.
quero massagear minha mente pra excluir aquilo que me impede a vida.
quero massagear até naturalizar aquilo inerente de mim.
quero descobrir a inerência de mim.
quero impedir a força que parece me arrastar pra baixo e que me inunda num pântano.
quero me sentir abençoada nos meus caminhos.
quero entender pra saber o futuro a seguir.
quero reconhecer o errado de mim.
quero me assegurar do que sou pra que eu não olhe pros lados.
quero fazer pra poder sentir e viver tudo o que não fiz, esvaziar tudo o que me parou no passado impedindo de fazer aquilo que quis.
quero tentar organizar esse tráfego caótico que não para na minha cabeça - essa orquestra incessável.
quero limpar uma sujeira que sempre esteve ali. que me impede de amar em plenitude, de fazer em plenitude, de produzir em plenitude e de alcançar o poder que existe em mim e que nunca fui capaz de alcançar preocupando-se com outras coisas que eram fruto do meu ócio. (o ócio produz falta de produção, e sem produzir tu não és nada)
quero sentir o amor que tenho por mim.
quero esquecer o que eu tenho que ser esperando qualquer aprovação de um mundo imaginário. (a honestidade é mágica)
quero construir meu processo. ter esperança em dias melhores.
quero ser a mistura de tudo que vivi e das possibilidades.
quero que minhas possibilidades virem ações.
quero ter a calmaria nos olhos e o fogo no coração.
não quero me partir porque a vida não me esquece na esquina. a acompanho amando por essa trilha misturada no liquidificador de todas minhas crenças, meus prazeres, minhas ações, minhas nuances, minhas violências, minhas mudanças
e meu amor
por aquilo que sou
e por tudo aquilo
que eu ainda posso ser.