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terça-feira, 2 de março de 2010
mas é que eu moro na filosofia

luz de vida
interrupção
me deixa
que hoje eu quero viver a vida
que me espera na porta
do tremor
um coração
cheio de espinhos
deixados por quem eu mais queria
triste entender o seu corpo
e as marcas dos meus lábios
o olhar que um dia me cercou como um isqueiro /
eu moro
no desastre
dos dias
o amor que eu tenho às vezes
tem a força
dos quatro ventos
uma labareda pequena
e que faisca como fuzilaria /
é um longo caminho
um compositor me disse
só pra eu entender
que o que eu sinto é parte
de ti
que é parte do mundo /
me sorri grande
no quebrar do dia
de uns seres mágicos
que vêm me visitar
me convidam
pra colher as flores
pra perceber os olhos do inimigo
que me batem em castigo
pra renegar a história
das veias que se abriram
ao falar o seu nome /
eu brinco na lagoa
que me ajudas a atravessar
língua de fogo
não se vá ainda, nem pense -
porque um dia me arrependi
de ter gritado nos teus tímpanos,
ter pertencido às suas artérias
e de trincar e rilhar qualquer imprevisto
do cálido perigo certeiro e não-pacífico
que é amar
e mudar
algumas poucas coisas afiadas /
nunca me tirei a ficar
quero te elaborar minha vida
mas quem sabe
meu coração selvagem me para na saída
porque te pensei coisas tão horrendas
no sofrer da madrugada
que eu pensei descabida
sozinha
mas se eu pensasse antes
o que agora pensei
não amava quem eu amei.